Estou eu na balada, quieta no meu canto,meus amigos na pista, quando sou abordada por um cara devidamente alcoolizado, daquele tipo que começa a se achar o Brad Pitt e a encher a paciência de todas as mulheres no local. O cara fala meia dúzia de asneiras chatas, eu aproveito que ele se vira dois segundos para fazer sei lá o quê e fujo para o bar. Volto minutos depois e, não vendo o pentelho, resolvo subir para o segundo andar,para me juntar aos amigos. No meio do caminho, sinto um tentáculo me puxando feito um homem das cavernas. Quando me viro, é o malão. E ele estava pentelhando outra menina, que me olhava com cara de "por favor, tire esse idiota daqui!". Ele assume uma expressão de galã de novela mexicana e diz, com o ar mais sério do mundo: "Preciso muito falar com você". E depois acrescenta: "Só preciso terminar de xavecar essa menina aqui, e eu já vou lá...". Eu fiquei embasbacada com a declaração do retardado, e a outra menina que ele estava azucrinando ficou mais chocada ainda com o conteúdo. Algo tipo: "Calma, mulheres, tem pra todas, não se descabelem!". Olhei pra ele e só consegui perguntar: "Você é doente?" E ele, como se não ouvisse: "Calma, já vou lá, me espera...". Tive vontade de fazer um dentista feliz, e mandar para ele um cliente para fazer serviço completo de reconstrução de arcada dentária. Mas resolvi aproveitar que ele estava entretido em encher o saco da coitada da menina e subi as escadas correndo. Nem tentei salvá-la. Ela que criasse coragem para chutar o saco dele. Mais tarde, quando olhei lá de cima do mezanino, ele estava em cima de outra pobre vítima, fazendo dancinhas toscas, se achando o poço de sensualidade. Momentos depois, voltei ao bar para pegar uma inocente água, quando outro moço se aproximou para fazer a abordagem clássica - qual seu nome, o que você faz, adorei seu cabelo. Até que ele dá a sua cantada plus mega power: "Você tem cara de não ser deste mundo... eu adoro isso!" Com um elogio destes, agora posso morrer em paz...
Este é um cenário da cultura indiana e do cotidiano de uma jornalista brasileira comum.
sábado, 24 de novembro de 2007
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9 comentários:
É impressionante a cara de pau de alguns, e como as abordages mais clássicas sempre dão certo... Sou muito mais adepto de um "olá, como vai" do que aquele "e aí cremosa, já é?"...
A propósito, nunca é tarde pra realizar sonhos né... Um conhecido meu se formou piloto de helicóptero aos 79...rsrsrsrs
Beijão!
e vc nao ficou com ele? e se fosse o cara da sua vida?heh
ah, foi a ultima do capitao, ta?
ah, tem um meme pra vc no meu blog heh
hahahha...sabe que eu me divirto muito com estes malas nas festas??? Eu sou daquelas que não pára de rir da cara deles...acho maneiríssimo.
Agora dizer que tu tem cara q não é desse mundo é pior que o Djavan que diz na música que Deus fez os dinossauros inspirado em você... kkkkkkkkkkk eu "si divirto"
bjo
Esses caras ainda me matam de tanto orgulho... kkkkkkk!
Por essas e outras é que eu acho que se eu fosse mulher, eu seria lésbica.
Oi,linda prima
Bem feito!Eu sempre lhe digio pra ficar perto da gente nas baladas..mas,vc pensa que está na India...
beijos
*Hoje tem mais!!rs
olá,Beth
Sabe,que atualmente ando fugindo das baladas???Prefiro as "festinhas na casa dos amigos"..A gente fica mais reservada e não passa por essas ....mas,foi engraçado!!kkkk
bjs
..baladas ,né?
tudo bem...
é só sair de perto!!
nem vou mandar beijos!
A gente vai pra balada pra zoar se divertir, beber, e tals...
Mas algumas mulheres esperam encontrar em baladas principes e pessoas de alto nivel, q fale coisas bonitas...Está exatamente no lugar errado.
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